sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Naturalização em linha de água















O concelho de Oeiras é atravessado no sentido norte-sul por 5 ribeiras - Laje, Porto Salvo, Barcarena, Jamor e Algés -, possui um sistema hidrográfico bem ramificado, constituído por pequenas ribeiras, regueiras e linhas de água, sendo muito rico em termos de recursos hídricos subterrâneos, como prova a extensa rede de minas, mães de água, poços, fontes, chafarizes e lavadouros.
Até á data as intervenções têm-se limitado a alguns troços nas ribeiras principais, com o emprego de tecnologias clássicas de engenharia cujo objectivo é sobretudo a criação de secções que suportem a cheia centenária. A consciência das desvantagens e insuficiência destas metodologias e da importância de uma abordagem mais abrangente tendo em conta os aspectos de natureza ambiental e a sua enorme contribuição para o equilíbrio dos sistemas urbanos, fez surgir o emprego de novas técnicas baseadas na engenharia natural, que têm vindo a ser empregues desde há largos anos em outros países.
No âmbito dos projectos da Agenda 21 Local, pretende-se a implementação de boas práticas de intervenção no território, tendo como grande objectivo alcançar o que se designa por desenvolvimento sustentável.
È nesta perspectiva que se tem procurado nas diversas áreas de actuação, mesmo que de pequena escala, a adopção de soluções que vão de encontro a esses objectivos, A Divisão de Espaços Verdes tem em programação ou em curso um conjunto de projectos piloto que vão de encontro a estas práticas. A preservação e renaturalização de linhas de água urbanas e a sua integração na estrutura verde de protecção e lazer no âmbito de intervenções urbanísticas ou projectos internos é uma prática que começa a ser implementada e da qual esta intervenção em Talaíde constitui um exemplo a replicar.

1 comentário:

Clotilde Moreira disse...

Votos que consigam concretizar estas práticas e que o exemplo se vá alargando a todo o Municipio.

Mas ... que vão de encontro a esses objectivos... não: que vão ao encontro porque se vão de encontro ainda fazem um tolontro
Os meus cumprimentos,

Maria Clotilde