quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Comemoração do Outono plantou árvores nos vales das ribeiras

Em Outubro e Novembro o Outono foi celebrado com a plantação de árvores em ribeiras, envolvendo a população escolar, empresas do concelho e munícipes, marcando-se assim o início da época das chuvas e o período próprio para as plantações. Esta acção visava ainda a sensibilização da população para a importância das linhas de água como linhas estruturantes da Paisagem e que potenciam a Estrutura Ecológica Fundamental do concelho, aproximando os munícipes do meio natural que os envolve.
A actividade decorreu em quatro sábados, em quatro linhas de água do Concelho:
- 16 de Outubro de 2010, 10h00 (sábado) – Ribeira da Ancha / Porto Salvo;
- 23 de Outubro de 2010, 10h00 (sábado) – Ribeira de Porto Salvo / Paço de Arcos;
- 6 de Novembro de 2010, 10h00 (sábado) – Rio Jamor (troço Gandarela) / Carnaxide;
- 20 de Novembro de 2010, 10h00 (sábado) – Ribeira de Outurela / Carnaxide.
Na concretização destas intervenções foi necessário o envolvimento de diversas unidades orgânicas da CMO, e entre empresas do Concelho, escolas, grupos de escoteiros e munícipes, participaram nestas plantações cerca de 270 pessoas, tendo sido plantadas aproximadamente 1000 árvores.
É necessário um novo paradigma na recuperação das ribeiras e controlo de cheias. A resposta para estes problemas passa pela incorporação das novas soluções que minimizem os impactos nestes sistemas e que sobretudo integrem a intervenção num número mais alargado número de perspectivas, salvaguardando não só as questões de segurança das populações, mas indo ao encontro do equilíbrio ecológico dos territórios e dos sistemas ribeirinhos.
O sucesso na implementação desta nova abordagem depende da interdisciplinaridade de técnicas mas precisa de contar, fundamentalmente, com a participação de todos os interessados.
“A beleza de uma paisagem está no esplendor da sua ordem, que se manifesta no equilíbrio biológico dos diversos factores que nela actuam e na sua perfeita adequação aos interesses dos Homens que nela vivem. Trabalhando com matéria viva, temos de nos sujeitar às suas leis próprias e servirmo-nos da própria interacção desses factores para conseguir os efeitos que desejamos.” (Francisco Caldeira Cabral).

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